O sucesso do Linux foi o exemplo evocado por Abel Reis, presidente da AgênciaClick, para ilustrar como as empresas devem trabalhar a sua marca nas redes sociais com o open source branding.
“As pessoas não querem mais só olhar, elas querem dialogar, participar e interagir com a marca. O open source mostra bem o que é isso. O Linux, por exemplo, é um misto de colaborações de pessoas que possivelmente nunca se viram na vida. É a liberdade de compartilhar e colaborar sem restrições, criando um custo próximo ao zero.”
No entanto, para explorar a pré-disposição do internauta para gerar conteúdo e interagir, é preciso que as empresas mudem o seu discurso para essa nova sociedade dinâmica e exigente.
“O discurso oficial da marca não é único, existem milhares de discursos ecoando pelas redes. As marcas não são mais simples rótulos que você vê no mercado, elas são mundos que diversas pessoas querem pertencer”, diz Reis.
Segundo Reis, as mídias sociais transformam as marcas em espaços sociais que vão além dos produtos. Elas envolvem a ética e o engajamento da marca. A pessoa quer se reconhecer na marca, trocar e compartilhar, ouvir e contar histórias.
Para exemplificar a idéia de compartilhamento transparente de negócios com seus usuários, o presidente da Agência Click falou de três redes sociais: “No Zopa, você empresta dinheiro para outras pessoas, sem utilizar os padrões de juros de bancos. Já o Kiva é uma ONG onde você doa dinheiro para uma família abrir uma farmácia no Togo, por exemplo. E no Sellaband você ‘compra’ uma banda independente, ajudando-a com investimentos. É a idéia de crowd sourcing, ou seja, usar a inteligência da massa que emerge para romper os padrões.”
fonte: http://info.abril.com.br/noticias/internet/linux-e-referencia-das-marcas-open-source-30032009-16.shl