Você conhece o Maryo?
Não, não é desse Mario que estou falando…
Na verdade trata-se de Secret Maryo Chronicles (algo como “As Crônicas Secretas de Maryo”), mais um “clone” do game da Nintendo que, assim como SuperTux, apresenta elementos bem parecidos com o game original.
Aqui, nós jogaremos com o garoto Maryo que, a exemplo do encanador bigodudo, deve atravessar diversos mundos, recheados…
Gostaria de saber melhor como funciona esta questão da clonagem/homenagem de games em geral. Neste caso, não infligiria direitos autorais sobre o jogo de propriedade da Nintendo? Apenas por trocar o sprite do personagem principal e ainda reutilizando os NPC’s e os cenários em geral não seria o suficiente para levantar um alarmante “pare agora ou enfrente nossos chacais?”
Foi o que aconteceu com um magnífico almost-clone do Chrono Trigger Ressurection desenvolvido por um grupo de fãs desta brilhante saga e que terminou através de uma ação judicial movida pela SquareSoft .
Ademais, o resultado exibido nos videos mostra as técnicas empregadas e que evidentemente estão anos-luz à frente do original lançado em 1995, até mesmo pela tecnologia disponível atualmente.
Uta,
Feto.
Storming mode OFF
NO caso desse jogo, ele começou mais como um “clone” do Super Mario, pois utilizava o mesmo personagem, os inimigos, cenários, etc.
Pelo que eu entendi enquanto olhava as informações no site do jogo, para evitar problemas com a Nintendo os criadores resolveram alterar os personagens, introduzindo elementos criados por eles mesmos. Se jogar as versões mais antigas, vai notar que era o próprio Mario (o da Nintendo) o personagem principal do jogo. Na versão 1.4 instalada no Ubuntu via apt-get, ainda vai notar personagens semelhantes aos do game da Nintendo. Não é preciso muito esforço para notar que os inimigos são basicamente os mesmos. Já na versão 1.7 (a atual) eles foram totalmente reformulados, ou seja, são diferentes daquilo que vemos em Super Mario.
Por isso, acho o jogo mais uma homenagem do que um clone por assim dizer, os criadores de uma certa forma, inspirados no game da Nintendo, resolveram criar algo como tão bom quanto, mas não exatamente a mesma coisa, por isso mesmo, no artigo, usei o termo clone entre “aspas”.
O caso é que alguns dos elementos do jogo da Nintendo ainda estão lá, mas atualmente, acho que isso se resume às músicas (apesar de editadas) e da jogabilidade típica dos jogos do encanador bigodudo, que está presente ainda, em mais da metade dos jogos de aventura em 2D, mesmo de outras Softhouses (ou seja, correr, pular, etc, etc). O restante do jogo é totalmente diferente do que podemos ver em super Mario.