“Não quero ser rastreado”, da Mozilla, é adotado por outros browsers

Nota: Achei este post tão importante, que re-publico aqui com os devidos créditos.

A mais recente iniciativa da Mozilla para garantir a privacidade na rede foi a criação de um cabeçalho HTTP, aliado a uma opção que permite que os servidores de provedores de conteúdo e serviços saibam que o navegador que acessa a página, não deseja ser rastreado.

Implementada na última versão de seu navegador, Firefox 4, a opção foi adotada no mesmo mês pelo Google, em seu navegador Chrome e em Março pela Microsoft, em uma atualização para o recém lançado Internet Explorer 9.

Do outro lado, o cabeçalho vem recebendo a atenção da W3C (Consórcio Web) e da IETF (Força Tarefa para Engenharia da Internet) num esforço de padronização de seu uso.

Agora é a vez dos provedores de conteúdo e publicitários que passam a usar esse cabeçalho. A primeira foi a agência de notícias americana Associated Press, que provê notícias para mais de 800 sites e 175 milhões de visitas únicas por mês.

Alex Fowler, através do blog da Mozilla, declarou que essa adoção por parte dos sites é um passo importante para que os usuários tenham verdadeiro controle sobre as informações que desejam divulgar pela rede.

Se você usa o Firefox 4, já pode habilitar a opção “não quero ser rastreado” conforme explicado neste tutorial (em inglês).

Para os usuários do Google Chrome, existe um complemento que pode ser instalado para que o usuário não seja mais rastreado.

Fontes: The Mozilla Blog, em inglês e daqui.