O principal motivo de queixa dos usuários do Ubuntu atualmente se refere à interface Unity. A impossibilidade de personalizar e configurar o desktop de acordo com as preferências do usuário foi adotada nas versões 11.04 e 11.10 do Ubuntu. Esta semana, a equipe de designers da Canonical explicou seus motivos na Ubuntu Developer Summit, evento realizado em Orlando, Flórida.
De acordo com eles, a intenção nunca foi tirar o poder de personalização do usuário. Segundo a equipe, o único motivo pelo qual a ferramenta não esteve presente nas últimas duas versões do Ubuntu foi prático: havia coisas mais importantes para serem trabalhadas. Na escala, a customização perdeu prioridade.
Opinião do blogueiro:
Na boa? Ficar encrencando com a personalização de uma BARRA e seus ícones não é demais não? Você pode fazer muitas coisas a mais no 11.10 e “o sistema não presta” por causa de falta de personalização de ícones e taus? Isso não é demais da conta não?
O que você acha?
Acho uma frescura da parte desses usuários, que na minha opinião, preferem personalização do que estabilidade. É melhor algo estável que vai sendo desenvolvido e ganhando recursos aos poucos, do que uma coisa que vai sendo jogada aos usuários sem mesmo testar. Depois reclamam que está bugado, que dá crash. Essas pessoas devem lembrar que o Unity foi feito do ZERO e só depois da versão 12.04 é que vai começar a ser mais personalizável. Tudo ao seu tempo.
Não sou fresco… prefiro estabilidade e personalização!!
Não quero escolher entre um e outro. Se a oferta do Ubuntu é um linux para usuários, e não para desenvolvedores, as duas coisas são importantes. Senão bastavam as distribuições já existentes, como o Debian, ou pra quem gosta de código, o Slackware.
O Unity ainda não está pronto, essa é a verdade. Deveriam atrasar o seu uso, pois estabilidade também ainda não é o seu diferencial…
Estou inteiramente de acordo. Minha crítica ao Unity refere-se à instabilidade ainda existente (congela por uns 10s e depois responde) e ao consumo de memória, quando comparado com o GNOME Shell. Depois de cinco minutos do boot pelo Unity meu sistema estabiliza em 22%. Com o GNOME Shell o valor é 17%. Isto tem sido determinante para a minha preferência pelo GNOME Shell e não um clique a mais ou a menos. Há também o aspecto subjetivo: a beleza. Para mim o GNOME Shell ainda ganha. Espero que futuramente a Canonical resolva a questão da instabilidade o que torna o uso um pouco cansativo. Abraços, Luiz Augusto.
Concordo. Eu inclusive depois do ubuntu 11.04 passei a usar o arch, e só consegui voltar ao ubuntu na versão 11.10 por causa do gnome shell, caso contrário nem voltaria a usá-lo, ficaria no arch mesmo, que inclusive tenho em dual boot até hoje e também é uma distro excelente.
Na boa? Quero ter o meu sistema do jeito que eu quero e não como alguém acha que deve ser.
Mas, se não pode ser assim, tenho outras opções. Felizmente.
E a propósito, este não é o maior dos problemas…
Apoiado! Estou adorando o 11.10 e os bugs que encontro, reporto ou vejo se estão sendo tratados. Vemos, assim, um sistema a cada dia mais maduro e estável. A Canonical apostou muito alto no Unity e, na minha opinião, ele tem futuro, como foi com o Ubuntu no começo dos tempos!
Olha eu confesso que quando surgiu fiquei com muito pé atrás, mas depois de usar agora na versão 11.10 fiquei surpreso com as idéia, principalmente pela otimização de espaço da tela e atalhos de teclado, coisas que eu ja fazia com outros apps, como o Gnome Do. Só não fiquei tão feliz pela lentidão dele no netbook (tambem né?). Mas removi alguns pacotes e agora ele esta até aceitavel ;D
Não concordo de jeito nenhum. Sou completamente contra os mimimis e acho que o Unity já está usável, mas dentro de usuários Linux aqueles que preferem o Ubuntu tem na interface amigável e personalizável do sistema uma das maiores motivações para seu uso, não é o software center, não são os apps instalados por padrão nem o suporte da comunidade. Eu gosto do Unity exatamente porque eu não o vejo, tem a barra ali do lado que fica devidamente escondida, mas a impossibilidade de se alterar coisas extremamente simples do sistema como ícones e cores ainda passa aquela sensação de que ele é um Beta e nós o estamos testando.
Por isso que acho que as reclamações maduras e ponderadas devem sim ser feitas, bem como a compreensão da comunidade em relação às prioridades da Canonical deve ser BEM mais exercida.
Em algum momento eles devem inserir sim essas personalizações de volta e como temos um sistema sendo atualizado a cada 6 meses, isso não deve demorar tanto.
Isso é só dificuldade com mudanças. Nem todo mundo curte uma mudança tão radical. Como gosto muito de novidades gostei bastante do Unity. A melhor parte é deixar a tela limpa. Num note isso é ótimo, pois você tem todo o espaço otimizado. Claro, o Unity tem bugs que inclusive tenho que enviar para dar a minha contribuição.
Quando procurei o Ubuntu pela primeira vez ele esta no 7.04 e foi minha alternativa à customização limitada do Windows. Hoje vejo várias outras vantagens de se usar o Linux, mas gostaria de continuar deixando-o com a forma que acho mais fácil usar, seja com interface ou cores.
Minha crítica ao Unity refere-se à instabilidade ainda existente [2] o Unity aqui trava demais, sem noção, amigos, o gnome shell roda beleza. Por causa do Unity, o Linux Mint, sem lançar nada, pela primeira vez ultrapassou o Ubuntu no Distrowatch.
EU pessoalmente NAO PROCUREI o Linux por que ele poderia ficar “100% a minha cara”, podendo ser customizado TOTAL COMPLETA E ABSOLUTAMENTE do jeito que eu quizesse, isso, até é legal, também… mas o lance, é a segurança, a estabilidade, “O PRE$$O”…
Inclusive, NUNCA recomendei para os amigos e conhecidos (e já instalei pra MUITA gente) por que dá pra mudar cor, ícone, etc etc e etc de tudo que se quer.
Claro que o Unity pegou muita gente desprevenida, ele é conceitualmente MUITO diferente de outras interfaces, EU senti isso, mas tipo, SE oque tornava o UBUNTO “parecido” com o win eram os menuzinhos em janelas/cascatas AGORA ele tem uma “cara 100% DELE” que o torna diferente (pra bom ou pra ruim) de qualquer outro S.O.
Eu me acostumei até mais rápido do que esperava.
OS BUGS me incomodavam (agora na versão 11.10 eles aparentemente foram sanados, AQUI, pelo menos), mas a questão da “personalização”, isso realmente não é algo esteja no meu “top 10”.
Mudar os TEMAS, papel de parede, descanso de tela e etc já tá super legal.
Espero que o Unity siga evoluindo, melhorando e se tornando cada vez mais eficiente, rápido e seguro.
Abs
BG
Eu acho que não é “apenas” mudar icone e a barra, é o fato de antigamente você poder trocar, alterar e fazer tudo isso como tu queria e de repente você não poder fazer nenhum destes.
Sim, acho que não é um ponto crucial para um sistema, mas é um problema que eles já usaram como justificativa por ser bom.
O que tenho a dizer ?
Se fosse no Windows os fanaticos iriam dizer que é uma forma da MS dominar o mundo.
Como é no LIXBUNTU, é “legal”…
Gosto muito da ideia de como trabalhar com Unit, mas ainda estou usando o ubuntu 10.10. Apesar de gostar muito de trabalhar com Unit e achei o 11.04 instavel e no 11.10 o dash demorava a responder. Estou sempre esperando que tudo se estabilize pra poder usar o unit!
Não entendo ainda o pq da escolha pelo o Unit, o Unit e o gnome shell se assemlham em muitos aspectos, então não era só colocar as modificações no gnome shell?
A Canonical já está pensando nos tablets, celulares e até carros pelo que eu li, então ela iria poder adaptar o Unity a várias plataformas, já que é um produto deles.
Essa é a minha opinião.
Acho que: Se não está pronto, não solta versão…. simples assim…
por outro lado o usuário tem a opção de não atualizar… as opções continuam na mão….
#mimimi demais… de lado a lado.
Não aceitei a interface Unity desde o começo e cheguei até a procurar outra distribuição. Passei, por Kubuntu, Fedora, Mandriva e Linux Mint. Nenhuma delas satisfez minhas necessidades como o Ubuntu, o qual conheci a partir da versão 10.04. Depois de testar as outras distribuições, resolvi instalar novamente o Ubuntu 11.10 com a missão de me acostumar ao Unity, e estou conseguindo.
Só espero que a partir da versão 12.04 ele se torne mais personalizável.
Ninguem falou ou percebeu que a instalação do 11.10 na instalação detona o dual boot caso haja na máquina e ainda esconde ou some com o grub. Deu um trabalho voltar com o grub e recuperar o outro SO que eu tinha na máquina. A proposito voltei p/ o 11.4
O sistema é muito bom. Estável e muito mais rápido por assim dizer que o Windows. A questão da personalização os desenvolvedores estão corretos, pois o mais essencial em um sistema é a sua performance e não o seu design. E outra coisa o design do ubuntu é muito é “massa”. Fácil e prático. É muito show o sistema. Pena que a galera de algumas marcas não fazem programas para os dois tipos de sistemas operacionais (Windows e Linux). Mas o Linux é tão massa que disponibilza uma ferramenta para roda programas do windows (O WINE). Mas tem aparelhos de celulares que o pc Suite não funciona mesmo com o wine (Tenho problemas com o pc Suite da LG, mas o resto é ótimo da marca). Viva o Linux.
O conceito de linux sempre se aplicou a total liberdade de se fazer o q quiser com o sistema com toda uma estabilidade,sempre foi assim, e deveria ser assim,prender os usuários a uma interface a qual não permite a customização total, seria como tirar um pouco desta liberdade, tanto que até o slackware, distro q eu uso a muito tempo permite que faça o q bem quiser com ela, com muito trabalho é claro,digitando arquivos de texto tudo na unha, mas sem tirar a minha liberdade com o sistema, acho que o unity é um filho mais novo para nós usuários mais velhos do linux,e que este filho ainda esta crescendo, é claro, espero poder alterar a interface deste filho (unity) do pé a cabeça, afina no linux: ESTABILIDADE,FLEXIBILIDADE E LIBERDADE sempre foram o focos de todos!
Creio que ha muito mais problemas do que a Unity para nos preocupar, desde a versão 11.04 a 12.04 , em notebooks da emachines o SO trava aponto de ter de forçar o desligamento, o meu é um e443 tentei outras distros e funciona razoavelmente bem, mas nada se compara com a performance e elegância do Ubuntu e é uma pena que não posso mais usa-lo